03/09/2024 às 09h29min - Atualizada em 03/09/2024 às 09h29min

Mato Grosso do Sul registra queda de 24,5% nas importações de fertilizantes no primeiro semestre de 2024

Os principais países de origem dos fertilizantes foram a Rússia, com 40% do volume; seguido pelo Canadá, com 21% e pelos Estados Unidos, com 14%

De janeiro a julho deste ano, Mato Grosso do Sul importou 532,8 mil toneladas de fertilizantes. O volume total, que abrange fertilizantes azotados, potássicos e fosfatados é 24,5% menor que o mesmo período do ano anterior, quando o Estado comprou 705,9 mil toneladas de produtos.

O economista da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, ressaltou qur “ A compra de fertilizantes aqui no Estado está atrasada em relação aos anos anteriores, e isso se justifica pela perspectiva de queda de preço nos proximos meses, o que acaba impactando no volume adquirido”.

 

O Boletim de Fertilizantes da Aprosoja/MS divulgado nesta semana, apontou que o preço médio dos produtos teve redução de 2,35% no comparativo de julho de 2023 e julho de 2024.  No referido período deste ano, a tonelada de fosfato monoamônico (MAP) custou R$2.500,00 e o composto de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e o cloreto de potássio (KCl) custaram R$2.900,00 cada.

Os principais países de origem dos fertilizantes foram a Rússia, com 40% do volume; seguido pelo Canadá, com 21% e pelos Estados Unidos, com 14%.

Brasil

No cenário nacional, de janeiro a julho deste ano, as importações totais de fertilizantes aumentaram 11,56%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de importações de azotados subiu 1,30%; potássicos 20,94% e fosfatados 42,11%.

Os principais países de origem dos fertilizantes importados pelo Brasil foram a Rússia, com 25%; China, com 17% e Canadá, com 15%.

Em contrapartida ao incremento em importação, o volume entregue ao mercado demonstrou queda entre os meses de janeiro e maio deste ano. No período, foram entregues 14,24 milhões de toneladas de fertilizantes, redução de 10% em comparação ao mesmo período de 2023. A produção nacional também apresentou queda de 4,92% frente ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas produzidas.


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